Dos versos meus
sobrou apenas
uma história
sem fim.
Os contos de fadas
nada me cantam,
só desgraças
daquelas velhas malvadas.
Aquele túnel
imundo
afugenta mais do que
se sabe.
Daquela maçã podre
provei até a semente,
que germinou
em meu vasto jardim
pecador.
Se há no céu
algo que adormeça
os seres errantes,
tranque os olhos meus.
Conceda-me
o sono insaciável
e anoiteça.
Anoiteça.
domingo, 21 de março de 2010
A flor sinestésica
Constante em versos
foram e hão de ser
as sementes de todo amor e dor.
Sementes regadas
a lágrimas e sorrisos,
semeadas nos mais
vãos e baldios terrenos.
Deliram-se em seus significados
recolhidos de fontes diversas,
devolvidas para si.
Contam,
cantam,
encantam
por si só satisfazer.
Murcha,
encontrada numa
página de um livro
cuja história lhe foi revelada,
derrama sua última
essência.
foram e hão de ser
as sementes de todo amor e dor.
Sementes regadas
a lágrimas e sorrisos,
semeadas nos mais
vãos e baldios terrenos.
Deliram-se em seus significados
recolhidos de fontes diversas,
devolvidas para si.
Contam,
cantam,
encantam
por si só satisfazer.
Murcha,
encontrada numa
página de um livro
cuja história lhe foi revelada,
derrama sua última
essência.
Eflúvio do Passado
Calmas tardes de rebuliço
onde cálices de flores
eram artérias entupidas
de puros desejos.
Volúpia. Completa.
Almas conversando
sobre o brilho das grades
de seu cárcere.
Mórbidos seres
com fremente dolências
infindas.
Flebéis
como só os mesmos
destinavam ser.
onde cálices de flores
eram artérias entupidas
de puros desejos.
Volúpia. Completa.
Almas conversando
sobre o brilho das grades
de seu cárcere.
Mórbidos seres
com fremente dolências
infindas.
Flebéis
como só os mesmos
destinavam ser.
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