Os sinos nas igrejas
tocam todos os dias
celebrando uma nova
união.
Apenas uma garoa
me celebra.
Nos jardins
há flores
por todos os lados.
Em minha casa
há um botão de lírio
enquadrado.
Nas ruas
os carros nos cercam.
No meu quarto
meu reflexo
me distrai.
Nas nuvens
só vêem o tempo.
Só vejo tempo
no relógio.
Nos copos
só vejo cerveja.
Na minha garganta
só sinto café gelado.
Nos sorrisos
estão mentiras.
Nos meus olhos
- ah, se pudessem
vê-los -,
só há o
anoitecer.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Se eu me jogar daquela pedra
Rumo ao mar e a outras pedras
Será que encontrarei toda a inspiração
Que, em terra, não encontrei?
O que sentirei? Como será voar?
O vento me dirá tudo o que,
Com palavras, ninguém disse.
E eu escreverei todas as minhas sensações
Num pedacinho qualquer de papel.
Poemas, frases jamais feitas.
E, no fim, quem sabe eu morra,
Mas isso é o que menos importa.
Se morro, nada perco, pois nada tenho.
Deixo o tudo que me restava
Aos que ficam
Para que se lembrem sempre
Daquilo que fui ou
Daquilo que serei então.
Gustavo Toledo/Larissa Monteiro
Rumo ao mar e a outras pedras
Será que encontrarei toda a inspiração
Que, em terra, não encontrei?
O que sentirei? Como será voar?
O vento me dirá tudo o que,
Com palavras, ninguém disse.
E eu escreverei todas as minhas sensações
Num pedacinho qualquer de papel.
Poemas, frases jamais feitas.
E, no fim, quem sabe eu morra,
Mas isso é o que menos importa.
Se morro, nada perco, pois nada tenho.
Deixo o tudo que me restava
Aos que ficam
Para que se lembrem sempre
Daquilo que fui ou
Daquilo que serei então.
Gustavo Toledo/Larissa Monteiro
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