quinta-feira, 22 de abril de 2010

Origem e perda

Palavras no ar,
sentimentos no vento
e saudades na sombra.

Voltar pra onde
tudo teve sua origem,
o início de uma nova vida,
de novas atitudes.

Olhar...
Olhar...
Olhar...
Nada.
A procura da perda
se perdeu.

Controle. Devemos?

O controle é medíocre
pois implica uma correção
quase mórbida
aos nossos atos.

Será, então,
que o descontrole é
algo necessário
para todos nós?

O descontrole
nada mais é
que o nosso real,
o nosso verdadeiro,
o nosso sentido, sentimento.

Porém, temos que,
às vezes,
controlar o descontrole.

Selado nas entrelinhas

Guardar o mais belo
e feliz nome
revelador das poesias
existentes na vida.
Lágrimas de amor
derramadas em silêncio.

Marcas
coladas nos seres
incendeiam toda uma cidade,
enaltecendo o sentimento inacabável.

Diamante esculpido
por alguém que não se sabe.

Limitado em nada
se fazia quando, ali,
mais que lindamente,
o amor se abrangia.

Jura-se o que é
unificado.
Nadifica-se o
íntimo e nada fica.
Consente-se a dor.